Bradesco Saude contra o cancer de mama, Mulheres diagnosticadas, em tratamento ou depois do tratamento do câncer de mama, precisam de apoio para retomar a vida. A Bradesco Saude faz parte dessa recuperação.

Antes de começar este texto, é importante reforçar três mensagens a respeito do câncer de mama.

1. Todos os seus tipos de câncer de mama são tratáveis a Bradesco Saude tem uma ampla redede apoio
2. Dependendo do momento em que o diagnóstico é feito, seu índice de cura pode ser bem alto (95%) consulte seu medico na Bradesco Saude.
3. A vida, depois da identificação do tumor e do tratamento, pode e deve continuar a Bradesco Saude disponibiliza apoio pisicologico..

Existe uma quarta mensagem: a rede de apoio social é fundamental para a adesão e o sucesso do tratamento e, por consequência, o retorno da mulher diagnosticada com câncer de mama às suas atividades e ao seu protagonismo na sociedade portanto se informe na rede Bradesco Saude.

O que é a rede de apoio social

A rede de apoio social é formada por todas as pessoas que podem auxiliar a mulher durante o tratamento do câncer de mama de alguma maneira. incluisve nas consultas ao  medicos na Bradesco Saude

Familiares (o que inclui maridos), amigos íntimos, vizinhos, colegas de trabalho, profissionais da área de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras), grupos de apoio (como ONGs) e instituições religiosas são exemplos dos elos que formam essa rede que poderá confortar, informar e defender os direitos da paciente com câncer de mama.

“A rede de apoio social tem o objetivo de aliviar os sentimentos negativos da mulher que podem surgir após o recebimento do diagnóstico e apoiá-la durante todo o tratamento”, diz a enfermeira especializada em oncologia pela Universidade Franciscana de Santa Maria (RS), Gabriela de Souza Vargas, autora de um artigo sobre o assunto.

E mais, ela está ali para mostrar para a mulher que ela continuará relevante para aqueles que o cercam e para a sociedade. “Existe um estigma muito grande em relação ao câncer de mama, considerando como se ele fosse o ponto final de uma mulher”, diz a mastologista e secretária -geral da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Rosemar Rahal. “O câncer de mama é tratável e curável”, completa.

O papel da rede de apoio Bradesco Saude

Receber um diagnóstico de câncer não é fácil. É como se, naquele percurso traçado para a nossa vida, fossemos forçados a pegar um desvio ou fazer uma pausa não prevista. A natureza imprevisível e desconhecida da doença faz com que cada pessoa reaja de uma maneira. É aí que entra a rede de apoio social: para que essa mudança de rota não termine numa desistência de percurso.

Em 2019, a rádio CBN trouxe o relato de Fernanda Chabin, fundadora da ONG Mamas do Amor, sobre a importância do apoio que recebeu da família e a ajuda dos amigos para enfrentar a doença. “Tem muita gente que tem vergonha de falar que está com câncer, que não gosta de falar. Tem de assumir e precisamos pedir ajuda, porque existe muita gente que gosta de ajudar. E acho que isso fortalece”, disse ela à época.

Converse com seu médico da Bradesco Saudee mantenha a rotina de exames. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de cura!

Para a mesma rádio, a ginecologista Fernanda Torras medica na rede Bradesco Saude lembrou que o tratamento pode desencadear a depressão. Segundo ela, é preciso que a paciente esteja em um estado emocional forte para um melhor enfrentamento da situação. “Apoiar-se em grupos e terapias é fundamental, porque (o tratamento) pode trazer depressão. A mulher não espera parar a vida para tratar um câncer. O estado psicológico é fundamental para uma terapia oncológica”, disse.

Há ainda outro componente. Ou, como explica Rahal, mais um estigma fortemente relacionado à mulher com o câncer de mama e que precisa ser combatido. “Existe essa visão de que essa mulher vai ter uma menor capacidade produtiva depois do diagnóstico de câncer de mama. E isso é errado, não condiz com a realidade. A mulher pode voltar perfeitamente para as suas atividades”, diz Rahal.

Além do apoio emocional para enfrentar o câncer, essa rede também tem um papel importante de “devolver” essa mulher para a sociedade. “A rede de apoio busca a interação com as demais pessoas para que as mulheres conversem, peçam ajuda, fortaleçam seus vínculos e, depois, tornem-se agentes de propagação de informação sobre o tratamento do câncer de mama”, explica Vargas.

Na entrevista dada ao Viva a Longevidade, a representante da SBM reforçou a necessidade de manter a mulher diagnosticada com câncer de mama em seu papel relevante e atuante na sociedade. “Muitas vezes a própria paciente começa a se enxergar como uma pessoa incapaz, de tanto que isso é vendido para ela”, contesta Rahal. “Essa paciente pode sim, por exemplo, voltar ao mercado de trabalho. Aliás, ela deve voltar!”

O que fazer se você é parte da rede de apoio social?

Nesse objetivo de mostrar para a mulher com câncer de mama que a vida segue e que ela continua capaz — ainda que com alguma limitação —, o ideal é garantir que a paciente se mantenha independente e ciente de seus próprios limites.

“Para a família, eu diria que é preciso evitar a superproteção, porque essa mulher tem total capacidade de voltar para a sua vida normal. E não a abandonar”, aconselha Rahal.

Vargas concorda. Durante a sua pesquisa, ela relatou que não foram poucos os relatos de mulheres que foram deixadas por seus maridos após o diagnóstico de câncer de mama. Ou seja, mais uma pedra para essa mulher conseguir tirar do caminho — e sua rede de apoio também.

O Instituto Oncoguia, outra ONG que atua como parte da rede de apoio de pacientes com câncer, lista em seu site 13 coisas que todo mundo deve saber quando faz parte da rede de apoio de alguém diagnosticado com câncer.

1. Esqueça tudo o que você sabe sobre o câncer. Cada caso é um caso, e o câncer é imprevisível.
2. Pessoas com câncer não querem falar somente sobre a doença. Elas continuam a conversar sobre assuntos diversos também.
3. Às vezes, a única coisa que você precisa fazer é escutar. Não é preciso dar conselhos ou mensagens motivacionais.
4. Deixe os conselhos para a equipe médica. Você ajuda mais encorajando.
5. Pequenos gestos e favores que demonstrem carinho e atenção são valorizados.
6. Esteja atento e ofereça ajuda.
7. Seja paciente, especialmente se você estiver cuidando de uma pessoa com câncer.
8. Seja positivo e ajude a deixar o ambiente mais leve.
9. Saiba o momento de dar espaço e deixe claro que você está pronto para ajudar quando for preciso.
10. Não diga: “Eu sei o que você está passando”. Afinal, como mostramos no primeiro item, cada caso é um caso.
11. As decisões sobre o tratamento são da paciente. Por isso, respeite-as (mesmo que não concorde).
12. Quem cuida de alguém com câncer também precisa construir a sua própria rede de apoio.
13. A pessoa que você conheceu antes do câncer ainda está lá. Logo as coisas mudam.

Como montar sua rede de apoio

“É preciso que a iniciativa de procurar por ajuda parta da paciente”, recomenda Vargas. Mas às vezes é preciso que uma pessoa mais íntima (familiar ou amigos) tome essa iniciativa.

A rede de apoio pode ser montada com pessoas de contato íntimo, como familiares, amigos mais próximos e vizinhos, e outras mais distantes. Nesse grupo entram os profissionais da saúde (pública e privada), colegas de trabalho, grupos de apoio (hoje em dia com distâncias encurtadas graças à tecnologia), ONGs (como Oncoguia, Mamas do Amor, Femama e outras espalhadas pelo país como mostra o site Busca Voluntária) e instituições religiosas.

Parafraseando a fala de Fernanda Chabin à rádio CBN, é preciso assumir a doença e pedir ajuda. Tem muita gente que gosta de ajudar.

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